¿HÉROE O VILLANO?

¿HÉROE O VILLANO?

lunes, noviembre 30, 2015

PARA MACRI QUE LO FESTEJA CON CHAMPU

Abuelas encontró en Santa Fe al nieto número 119

Se trata de Mario Bravo, quien vive en Las Rosas. Es el primer nieto recuperado cuya madre se encuentra con vida. Mañana se encontrarán en Buenos Aires.

La Agrupación Abuelas de Plaza de Mayo encontró al Nieto número 119. Se trata de Mario Bravo, es de Las Rosas, Santa Fe, quien sería el primero cuya madre se encuentra con vida, y se verían mañana en Buenos Aires.
La mamá es tucumana, y Mario nació en cautiverio. "No se hallan registros de que se hayan encontrados hijos con su madre en estos casos de desapariciones forzadas durante la dictadura. He conversado en estos días con mi madre, que está rememorando momentos muy duros y me cuenta que recuperó la libertad después de dos años de cautivero pero siempre amenazada para que mantenga silencio sobre lo ocurrido", afirmó el propio Mario Bravo, al medio Renacer Regional, de Santa Fe.
Ignacio Montoya Carlotto, nieto de la titular de Abuelas, manifestó su alegría vía Twitter.

ARGENSIL O BRATINA,PERO UNIDOS PARA SIEMPRE

Relações Brasil-Argentina: tudo nos une e nada nos separa

Unidas, as duas nações podem elevar toda a América do Sul a um patamar superior, por isso, os países hegemônicos agem no sentido de frear esta aproximação


.

Luciano Wexell Severo*
reprodução
Ao meu pai, Alcione Conde Severo, que, nos anos 1980, participou destes “casamentos estratégicos” no Cone Sul
 
Esta breve nota, parte do trabalho “Olhares sobre os 30 anos da Ponte Tancredo Neves” para o Portal H2Foz, busca apresentar uma análise que se distancia dos impactos diretos da obra de engenharia e se detém muito mais a questões macro a respeito da união estratégica entre o Brasil e a Argentina. A construção da ponte, neste caso, é interpretada como parte do lento e complexo amadurecimento de uma relação secular entre os dois gigantes da América do Sul.
 
Os vínculos históricos entre ambos os países, ainda que não sejam lineares, configuram uma curva em ascensão permanente. Apesar de reviravoltas pontuais, desde o século XVIII, a Argentina tem sido um dos países mais importantes para a política externa brasileira. As grandes potências também sabem da força de uma aliança estratégica entre o Brasil e a Argentina. Unidas, as duas nações podem elevar toda a América do Sul para um patamar superior no concerto das nações. Por isso, os países hegemônicos agem permanentemente no sentido de frear as aproximações entre Brasília e Buenos Aires, fomentando as ideias de conflito, antipatia, ódio e competição.
 
Uma construção secular
 
Vejamos que já em 1750, o português Alexandre de Gusmão defendeu a criação de mecanismos de articulação do Cone Sul. Menos de cem anos depois, o visconde do Uruguai propôs ampliar tratados de comércio, navegação, amizade e limites com os vizinhos. Por sua vez, José Bonifácio iniciou as negociações para a criação de uma federação sul-americana. Em 1889, o presidente argentino Julio Roca realizou a primeira visita oficial de um Chefe de Estado estrangeiro ao Brasil. No ano seguinte, o presidente Manuel de Campos Salles foi a Buenos Aires, na primeira visita, em caráter oficial, de um Chefe de Estado brasileiro ao exterior.
 
Ainda em 1900, Assis Brasil propôs a abolição gradual das alfândegas entre Brasil, Argentina e outros vizinhos. A ideia era criar uma confederação para o intercâmbio comercial e a defesa mútua. Pouco tempo depois, com o Barão do Rio Branco, foi negociado o chamado Pacto ABC (Argentina, Brasil e Chile). Em visita ao Rio de Janeiro, em 1910, o presidente eleito da Argentina, Roque Sáenz Peña, afirmou: “Tudo nos une e nada nos separa”. Passado este período, ocorreu um breve distanciamento. Porém, já no início dos anos 1940, uma delegação argentina, integrada por Raúl Prebisch, veio ao Brasil para assinar um tratado que estabeleceria, de forma progressiva, um regime de intercâmbio livre, rumo a uma União Aduaneira.
 
Houve uma nova retração da aproximação binacional durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, quem abertamente vestiu a camisa estadunidense na Guerra Fria. O presidente rompeu relações diplomáticas com a União Soviética e recepcionou a assinatura do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), em Petrópolis. Do outro lado da fronteira, porém, o entusiasmo do general Juan Domingo Perón continuava ativando Tratados de União Econômica da Argentina com os demais países da América do Sul. Os acordos previam o financiamento de obras de infraestrutura (rodovias, ferrovias, portos e hidrelétricas), o abastecimento de matérias primas para Buenos Aires e a venda de alimentos e bens industriais argentinos para os demais, além da paulatina utilização de moedas locais como forma de pagamento. Exatamente como faz hoje com relação ao Brasil, naquele momento os Estados Unidos se esforçavam para difundir o mito de uma “Argentina imperialista”.
 
Em um ambiente político congelado, em 1947, foi inaugurada a ponte entre Uruguaiana e Paso de los Libres, que até hoje funciona como principal via de comunicação entre os dois países. Quase um terço do comércio binacional atual passa por ali. O processo de aproximação foi retomado em 1950, com a volta de Getúlio Vargas ao Palácio do Catete. Junto com Perón, promoveu o chamado “Bloco Austral”, resgatando o antigo Pacto ABC. Segundo o presidente argentino, “ni la Argentina, ni el Brasil, ni Chile, aislados, pueden soñar con la unidad económica indispensable para enfrentar un destino de grandeza. Desde esa base, podría construirse hacia el norte la Confederación Sudamericana”. A crise política no Brasil e na Argentina, o suicídio do presidente Vargas em 1954 e o golpe de Estado contra Perón em 1955, determinaram o fracasso do novo ABC.
 
Nos anos 1960, com a denominada Política Externa Independente (PEI) do Itamaraty, as relações com a Argentina ganharam densidade. Os presidentes Jânio Quadros e Arturo Frondizi buscaram rearticular o eixo da integração regional, assinando a Declaração de Uruguaiana. O tratado previa a cooperação binacional nas áreas de economia, sistema judiciário e no campo cultural, além de buscar ações comuns em temas internacionais relevantes. Um dos principais articuladores do acordo foi o governador Leonel Brizola. A dinâmica se acelerou no governo Jango. Mesmo depois do golpe de 1964, apesar do ministro Juracy Magalhães, criou-se a Comissão Especial Brasileiro-Argentina de Coordenação, com a finalidade de buscar a complementação econômica progressiva, por meio de reuniões trimestrais. Dois anos depois, o presidente Castelo Branco propôs ao general Juan Carlos Onganía que o Brasil e a Argentina formassem uma União Aduaneira, que incluísse separadamente os setores siderúrgico, petroquímico e agrícola.
 
Ainda em 1967, realizou-se um evento histórico que reuniu os cinco países da Bacia do Prata. Como se sabe, o encontro diminuiu as tensões e possibilitou a criação da Comissão Brasil-Paraguai para o estudo do potencial hidrelétrico do rio Paraná. As relações entre Brasília e Buenos Aires chegaram a um ponto sensível em 1971 porque a Argentina interpretava que a construção da Itaipu prejudicaria o seu projeto da usina de Corpus, mais abaixo no rio Paraná. A situação seria amenizada em 1973, quando Perón voltou à Casa Rosada e a Argentina assinou com o Paraguai o tratado para a construção da hidrelétrica de Yaceretá, inaugurada recém em 1994. O caso Itaipu-Corpus prolongou-se até 1979, quando finalmente os presidentes João Baptista Figueiredo, Alfredo Stroessner e Jorge Rafael Videla equacionam o problema da disputa geopolítica com a assinatura do Acordo Tripartite.
 
É importante ressaltar que a ideia de “Brasil potência”, forte na Escola Superior de Guerra (ESG) e no meio geopolítico, contribuiu para gerar desconfortos, receios e desconfianças nos vizinhos. Ao mesmo tempo, o caráter desenvolvimentista assumido pela ditadura brasileira, ao promover uma complexa estrutura produtiva, destoou muito do perfil liberal dos militares vizinhos. O crescimento e a arrancada industrialista do Brasil foram vistos pela Argentina como uma ameaça. Somente no início dos anos 1980, no governo do general Figueiredo, houve uma nova aproximação. O mandatário brasileiro foi o primeiro presidente do Brasil a visitar a Argentina depois de 1935. Note-se que foram 45 anos sem visitas oficiais.
 
O cenário sul-americano também acabaria sendo fortemente alterado pela Guerra das Malvinas, em 1982. Ignorando o TIAR, os Estados Unidos apoiaram abertamente a Inglaterra, enquanto o Brasil, apesar de haver declarado neutralidade no conflito, prestou apoio à Argentina. O cenário de crise da dívida externa igualmente criou vínculos de solidariedade e aproximação entre as nações da região. Entre 1980 e 1983 houve três encontros presidenciais, para tratar de assuntos estratégicos como o nuclear, o hidrelétrico e o militar. Avançava rapidamente a superação das controvérsias, sobretudo com relação ao aproveitamento dos rios e da energia. Em novembro de 1985, há 30 anos, em um ato transcendental, foi inaugurada a Ponte Internacional da Fraternidade Tancredo Neves, entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu. Apesar de sua localização estratégica, a estrutura não tem muito peso para o fluxo de comércio. Ainda vale recordar que posteriormente foram erguidas outras travessias, como a de Capanema com Andresito, em 1993, e a de São Borja com Santo Tomé, em 1997. Neste momento, há três novas pontes projetadas somente na região de Oberá.
 
Os países já estavam sob as Presidências de José Sarney e Raúl Alfonsín quando foi assinada a Declaração de Iguaçu, que aprofundava bastante as relações binacionais. A aliança tinha o claro propósito de aumentar o poder político e a capacidade de negociação de ambos os países no cenário internacional. Em poucos meses foi ativada a Comissão Mista de Alto Nível de Cooperação e Integração Econômica Bilateral, que elaborou a “Ata para a Integração Argentino-Brasileira”, criando o Programa de Integração e Cooperação Econômica (PICE), em 1986. O importante documento explicitava uma perspectiva política comum e um esforço de solidariedade e confiança mútuas.
 
Os temas dos protocolos incluíam complementação de abastecimento alimentício, expansão do comércio, empresas binacionais, assuntos financeiros, energia, cooperação aeronáutica e nuclear, siderurgia, transporte terrestre e marítimo, comunicações, administração pública, moeda comum, indústria automotriz, alimentícia e de bens de capital. Superando antigas tensões, se dá a aproximação entre a Força Aérea Argentina, o Ministério da Aeronáutica do Brasil e a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). Ainda criou-se a Escola Argentino-Brasileira de Informática, o Centro Argentino-Brasileiro de Biotecnologia e a Escola Biotecnológica binacional. Por fim, foi proposta uma unidade monetária argentino-brasileira, que levava o nome de “Gaúcho”. Em 1988, foi assinado o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, prevendo a harmonização de políticas, a formação de uma Comissão Parlamentar Conjunta e a criação de um mercado comum. Havia um objetivo político e estratégico evidente, que era constituir um polo de gravitação na América do Sul.
 
O comércio no centro?
 
Contudo, houve uma mudança de planos. A última grande transformação geopolítica do século XX, o fim da Guerra Fria, e o derivado estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial sob a supremacia do capitalismo liberal condicionaram as alternativas. Desta maneira, nos anos 1990, Collor e Menem distorceram a perspectiva político-estratégica da integração. O Tratado de Assunção, que criou o MERCOSUL, em 1991, estabelecia, na prática, a eliminação e a desarticulação das proteções tarifárias, que seriam instrumentos fundamentais para enfrentar o problema das grandes assimetrias entre os países membros. O MERCOSUL foi desvirtuado, convertido em um programa de liberalização comercial progressivo, linear e automático. Na esteira do Consenso de Washington, o bloco regional aderiu à onda de desregulamentação, de abertura ao capital estrangeiro, privatizações e eliminação de barreiras ao comércio. A guinada significou a suspensão de um processo gradual, flexível, equilibrado e simétrico. Além disso, a postura argentina era controversa. O país flertou com a ALCA e até com a OTAN, propondo “relações carnais” com os Estados Unidos.
 
E o pior ainda estava por chegar durante a era FHC. A economia brasileira quebrou em 1997 e em 1999. Recessão, desemprego e crise. Na última ocasião, uma forte desvalorização levou ao colapso do Plano Real. A cotação do dólar subiu de R$ 1,32 em janeiro para R$ 2,16 em março, uma alta de mais de 60%. A nova taxa de câmbio fez com que as importações do Brasil de produtos argentinos diminuíssem quase 30%, tendo um forte impacto negativo sobre os parceiros regionais. A economia da Argentina estava igualmente sufocada pela chamada Ley de Convertibilidad del Austral. Durante quase dez anos a taxa de câmbio do país foi mantida, artificialmente e com custos elevadíssimos, na cotação de um peso por dólar. Com o fim da convertibilidade argentina em 2001, a crise chegou com mais força ao Uruguai.
 
Assim, a suposta “Era de ouro” deste MERCOSUL estritamente comercial chegou ao fim com as crises cambiais. O bloco viveu o seu momento mais complexo entre 1998 e 2002; esteve a ponto de implodir. A desvalorização do Brasil e a crise na Argentina marcaram uma inflexão, com a volta do protecionismo, o ressurgimento de contenciosos na Organização Mundial do Comércio (OMC) e a ampliação das listas de exceções. A situação serviu para comprovar que sustentar um processo de integração regional inteiramente sobre o prisma comercial pode ser muito problemático.
 
Com Lula e Néstor Kirchner, a partir de 2003, as relações foram elevadas e o MERCOSUL ganhou uma nova perspectiva. Havia consenso de que a visão meramente comercial gerava constrangimentos crescentes. Tratava-se, portanto, de buscar construir um processo com compromissos mais diversificados, resgatando claramente o espírito dos anos 1980. O aspecto econômico foi ampliado da esfera puramente mercantil para outros temas, como integração financeira, produtiva e de infraestrutura. Além disso, ganharam peso os aspectos sociais da integração, como o Parlamento do Sul, o MERCOSUL-Social e os grupos setoriais de trabalho. Do ponto de vista geográfico o bloco chegou ao Caribe, com a entrada Venezuela e a aproximação da Guiana e do Suriname, e aos Andes, com o ingresso da Bolívia e o acercamento do Equador.
 
A aliança entre Brasil e Argentina alcançaria um ponto estelar em 2005. Na ocasião da IV Cúpula das Américas, na cidade de Mar del Plata, ambos os países, junto com a Venezuela, o Paraguai e o Uruguai, conduziram as negociações para o abandono da proposta de ALCA. Juntos, interpretaram que esta alternativa representaria a anexação econômica aos Estados Unidos e, consequentemente, o fim do MERCOSUL. A partir de então, também ganharam impulso os esforços para a criação da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
 
A análise da política externa do Brasil nos permite considerar que tem existido, por parte de setores do Itamaraty, de parcela da intelectualidade e da elite política nacional, uma consciência formada com relação à cadeia de prioridades brasileiras para a construção do processo de integração. Esta cadeia seria formada, em primeiro lugar, pelas relações sólidas e estáveis com a Argentina. Em segundo lugar, pela ampliação do MERCOSUL. E, em terceiro lugar, pela construção da união sul-americana. De acordo com o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, por exemplo, “a integração entre o Brasil e a Argentina e seu papel decisivo na América do Sul deve ser o objetivo mais certo, mais constante, mais vigoroso das estratégias políticas e econômicas tanto do Brasil quanto da Argentina”. No caso argentina, claramente também existiria esta compreensão.
 
Alguns dados atuais
 
Atualmente, ao observar os destinos das exportações brasileiras para o mundo, a Argentina (8% do total) só aparece atrás da China (15%) e dos Estados Unidos (11%). No caso das exportações argentinas para o mundo, o Brasil (28% do total) é disparado o maior comprador, muito à frente de China (14%) e Estados Unidos (12%). Quase dois terços do fluxo comercial estão concentrados nas aduanas de Uruguaiana (27%), Santos (21%) e São Borja (16%). A cidade de Foz do Iguaçu (2%) representa muito pouco do volume de transações, sugerindo que o papel da ponte Tancredo Neves tem sido muito maior do que o mero intercâmbio mercantil.
 
Quando observamos somente a América do Sul, a Argentina representa aproximadamente a metade de todo o comércio do Brasil com a região. Em 2014, expressando a queda do PIB, o Brasil exportou US$ 14,3 bilhões e importou US$ 14,1 bilhões, valores 28% e 12% inferiores à média dos quatro anos anteriores. Vale reparar, ainda, que nessas relações a Argentina acumulou superávits comerciais entre 1995 e 2003. A atual assimetria comercial favorável ao Brasil não somente é pequeniníssima como decresce desde 2006. Para cada dólar em produtos comprados de Buenos Aires o Brasil lhe vende 1,01 dólar. Ou seja, o intercâmbio é praticamente equilibrado.
 
Também é muito importante chamar a atenção que mais de 90% das vendas brasileiras são compostas por produtos manufaturados. Destas, mais de 42% são bens do código 84 a 94 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que inclui os produtos da indústria automobilística, além de máquinas e equipamentos. Os principais bens exportados foram automóveis, tratores, motocicletas, motores, air bags, indicadores de velocidade, caixas de direção, radiadores, embreagens, amortecedores, partes para assentos, caixas de marchas, eixos, freios, cintos de segurança, chassis, faróis, velas para ignição e alternadores. No caso das compras brasileiras, a situação é parecida, sendo 85% compostas por manufaturados. Os bens entre os códigos 84 e 94 também superaram os 48%. Estes resultados são consequência dos acordos da política automotiva, que estimula o comércio intra-regional e intra-firma, impondo para o setor uns dos mais altos níveis de Tarifa Externa Comum (TEC) dentro do bloco.
 
No caso dos Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) na Argentina, nos últimos oito anos, os principais responsáveis pelos fluxos de capital foram Estados Unidos (15,5%), Espanha (10,6%), Holanda (10,5%), Brasil (8,8%) e Chile (8,5%). O Brasil ocupa somente o quarto lugar. Ao analisar o estoque de IDE na economia argentina, os capitais brasileiros são muito menores que os de Estados Unidos, Holanda, Espanha e Chile. Apesar disso, se difunde uma suposta invasão brasileira. No geral, as justificativas são as compras da cervejaria Quilmes pela belga AmBev (em 2002), da petroleira Pérez Companc pela Petrobras (2002), da fábrica de cimento Loma Negra pela Camargo Corrêa (2005) e da frigorífica Swift Armour pela Friboi (2005). Outra ação de destaque foi a inauguração de uma sucursal da têxtil Coteminas em Santiago del Estero, em 2004. Por outro lado, não há no Brasil investimentos argentinos de magnitude comparável.
 
De volta para os 1990?
 
Em algumas análises sobre o MERCOSUL ainda prevalece uma tendência liberal de interpretar as concessões às economias menores como se fossem falhas, debilidades ou irregularidades. Desde esta ótica, estaria errado, por exemplo, que o bloco se afastasse do livre-comércio puro e oferecesse tratamento diferenciado para o Paraguai e o Uruguai. No entanto, o grande salto dado pelo Brasil e pela Argentina foi assumir que as regras podem ser flexibilizadas, para contrabalancear vantagens estruturais. O economista argentino Aldo Ferrer apresenta esta situação como a diferença entre um “MERCOSUL ideal” e um “MERCOSUL possível”. É necessário entender que salvaguardas, quotas e outras barreiras podem ser tranquilamente aceitas em um processo de integração, ainda que seja em áreas de livre-comércio ou em uniões aduaneiras. Devem ser estimuladas, e não criminalizadas, as medidas compensatórias ou de combate às assimetrias. Esta deve ser a grande fortaleza do bloco.
 
Brasil e Argentina se necessitam mutuamente para edificar o seu projeto histórico. Isolados, estão condenados a perder a sua soberania e a sua identidade. Sozinhos, são pressas fáceis das grandes potências. A principal ameaça sobre o MERCOSUL até poucos dias atrás era a proposta de tratado de livre comércio (TLC) com a União Europeia. A postura do segundo governo Dilma, associada às posições livre-cambistas, ao oportunismo e ao revanchismo conservador de alguns membros do governo, fez com que a resistência ao acordo recaísse sobre a Argentina e, de alguma maneira, a Venezuela. O cenário deve sofrer mudanças com a recente eleição de Mauricio Macri. Antes mesmo de sua posse, o presidente eleito já questionou a própria entrada e a permanência dos venezuelanos no bloco. Além disso, fez referências positivas ao TLC com a Europa e acenou para a Aliança do Pacífico, oficialmente empurrada por Chile, Colômbia, Peru e México. Ainda pairam sobre a região as crescentes ameaças da Parceria Trans-Pacífico (TPP), da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) e do Acordo sobre o Comércio de Serviços (TISA).
 
Por isso, hoje, a grande preocupação já é outra. Um novo experimento liberal simultâneo no eixo estratégico Brasil-Argentina, como ocorrido nos anos 1990, tende a comprometer não apenas os seus débeis processos nacionais de desenvolvimento, como também, e principalmente, as suas incipientes estratégias de autonomia e inserção internacional soberana. Além disso, teria o drástico efeito de paralisar o avanço do processo de integração regional acelerado nos últimos quinze anos.
 
* Professor do curso de Economia, Integração e Desenvolvimento na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). luciano.severo@unila.edu.br

TOMATE UN MATE

Este lunes es el Día 

Nacional del Mate, 

la bebida más tradicional

 de los argentinos

SÍMBOLO DE LA AMISTAD Y SINÓNIMO DE ENCUENTRO QUE TRASCIENDE LAS EDADES Y ESTRATOS SOCIALES,
 LOS ARGENTINOS CELEBRARÁN MAÑANA POR PRIMERA VEZ EL DÍA 
NACIONAL DEL MATE, LA INFUSIÓN MÁS POPULAR DEL PAÍS QUE
 SE ORIGINÓ EN UNA ANCESTRAL TRADICIÓN DE LOS INDIOS
 GUARANÍES Y QUE SE REPLICÓ RÁPIDAMENTE A TODO 
EL TERRITORIO Y TRASPASÓ SUS FRONTERAS.


Profundamente arraigado en las costumbres y tradiciones, tomar mate implica mucho más que beber una infusión, es un gesto de amistad y de cordialidad por lo que, asociado a los beneficios que genera para la salud, este año fue instaurado por ley que todos los 30 de noviembre se celebre su día.

domingo, noviembre 29, 2015

sábado, noviembre 28, 2015

El aceite gaditano se cuela en todas las cocinas de España

La Sierra de Cádiz avanza en la campaña de la aceituna de almazara, que este año tendrá un crecimiento estimado del 17%
  • .
Descarga de la aceituna en la cooperativa El Agro - ANTONIO VÁZQUEZ
ELENA MARTOS -.

La meteorología está siendo generosa para la campaña de la aceituna, que ha arrancado hace apenas un par de semanas en la Sierra de Cádiz. Su aceite es cada vez más conocido y este año espera un crecimiento de la producción del 17% respecto al pasado. Esa es la previsión de la Consejería de Agricultura y Pesca que ya empiezan a constatar los productores. Eso supone para cooperativas como El Agro, ubicada en Setenil de las Bodegas, la transformación de alrededor de 15 millones de kilos de aceituna.
La alta calidad del producto gaditano destaca en un mercado que dominan Jaén, Córdoba y Sevilla. Pero la provincia también empieza a hacerse un hueco. «Este año la campaña va a ser buena, estará claramente por encima de la del año pasado», augura esperanzado Juan Sánchez, gerente de esta empresa, que tiene alrededor de 800 socios.
Además de lo valorado que es ya el aceite Agrosetenil en el entorno, es desde hace varios años un suministrador habitual de Sovena, el interproveedor de Mercadona, que envasa y distribuye para todos los supermercados de la cadena. Alrededor del 70% de la producción va a manos de este cliente y, dada la popularidad de la compañía valenciana, no resulta exagerado decir que el aceite gaditano llega a buena parte de las cocinas españolas.
diasev 27nov15

viernes, noviembre 27, 2015

CONFIESO QUE ME RESULTA DIFICIL DE ENTENDER...

¿Qué había antes del Big Bang?

Distintas investigaciones proponen que hay una historia anterior a ese instante cero de nuestro universo

GETTY

Es una pregunta habitual cuando se habla del origen del universo. Y, aunque parezca mentira, no es nueva. Hace 1.600 años, la cuestión fue suscitada en el ámbito teológico: "¿Qué hacía Dios antes de crear los Cielos y la Tierra?". Sin duda una buena pregunta, a la que San Agustín respondió con humor que Dios “preparaba el infierno para los que hacen este tipo de preguntas”. Aparte de esta broma, San Agustín fue más lejos y afirmó, con sagacidad, que no tiene sentido preguntar en qué empleaba Dios su tiempo antes de crear el tiempo. De forma semejante, la pregunta "¿qué pasó antes del instante inicial?" no tiene mucho sentido. Pero, naturalmente, esto puede parecer un mero juego de palabras. Nuestra intuición nos dice que cada instante está precedido por otro, por lo que la idea de un "instante inicial", parece absurda. El problema es que nuestra intuición se basa en nuestra experiencia directa, y esa experiencia es muy limitada. En cuanto nos salimos de las escalas físicas humanas", nuestra intuición suele fallar clamorosamente.
Por ejemplo, a los pensadores de todas las civilizaciones antiguas (con la maravillosa excepción de la griega) les pareció evidente que la Tierra debía ser plana. Estaban extrapolando, erróneamente, la percepción que tenemos cuando nos desplazamos en distancias no mucho mayores que unas decenas de kilómetros. Por supuesto, ahora sabemos que, vista globalmente, la Tierra es redonda. Del mismo modo, el espacio y el tiempo, cuando se consideran globalmente, son muy diferentes de como los percibimos en nuestra experiencia ordinaria.

La teoría

La teoría del Big Bang se basa, a su vez, en la teoría general de la relatividad, formulada por Albert Einstein en 1915, y que representa una de las cumbres del pensamiento humano. Según la teoría de la relatividad, el espacio y el tiempo no son, como podría parecer, magnitudes inertes e inmutables. Por el contrario, el espacio-tiempo, como un todo, se puede estirar y encoger, curvar y retorcer. Su textura se parece más a la de la goma que a la del cristal. Y su geometría está determinada por la materia y energía que contiene. Todo esto son conceptos revolucionarios y fascinantes. El espacio y el tiempo no son el escenario impasible de un gran teatro, dentro del cual tiene lugar una representación. La teoría nos dice que la forma de ese teatro y su evolución temporal están determinados por los actores que pululan dentro de él, es decir, la materia y energía que pueblan el universo.
Es importante subrayar que la teoría de la relatividad no es una mera especulación. Sus predicciones se han comprobado en una enorme variedad de situaciones físicas, hasta el momento sin un solo fallo. Pensemos, por ejemplo, que, desde el punto de vista relativista, algo tan familiar como la fuerza de la gravedad es simplemente la consecuencia de la curvatura del espacio-tiempo, producida a su vez por la presencia de grandes masas, como planetas y estrellas. De hecho, la teoría de Einstein predice que las fuerzas gravitatorias han de ser tal como prescribe la venerable ley de la gravitación de Newton... con pequeñas correcciones (a veces no tan pequeñas). Y hasta ahora la naturaleza, "cuando ha tenido que elegir", siempre ha dado la razón a Einstein frente a Newton.
Pues bien, cuando se aplica la teoría de la relatividad al universo como un todo, se encuentra que, necesariamente, este ha de pasar por una fase de expansión; es decir, el espacio mismo (con todo su contenido) ha de expandirse, igual que se hincha un pastel en el horno. Vista con los ojos de la teoría de Einstein, la expansión del universo se produce porque el espacio entre las galaxias está dilatándose; o, en otras palabras, se está creando espacio entre ellas. No solo eso, sino que el universo entero que observamos hubo de surgir de un solo punto, en un instante inicial denominado Big Bang.
Por supuesto, los conceptos anteriores no son fáciles de visualizar. Podemos intentarlo utilizando un modelo de universo simplificado, de una sola dimensión espacial (en vez de las tres ordinarias) y una temporal (el tiempo ordinario). En esta imagen, el espacio-tiempo del universo tendría una forma parecida a un gigantesco dedal, como el de la figura. En ese dibujo el tiempo avanza hacia arriba. Cada sección circular del dedal (es decir cada anillo) representa el universo en un instante dado. A medida que avanza el tiempo (y por tanto subimos por la superficie del dedal), los anillos son cada vez más grandes, como consecuencia de la expansión del universo.
El vértice inferior del dedal corresponde al Big Bang: el instante cero, en el que todo el universo estaba comprimido en un punto. En esta imagen, viajar imaginariamente hacia atrás en el tiempo significa deslizarnos hacia abajo por la superficie del dedal. Pero, si una vez alcanzado el instante inicial (Big Bang) intentáramos proseguir en la misma dirección, encontraríamos que regresamos hacia adelante en el tiempo. Es como si paseando por la superficie terrestre nos dirigimos hacia el Sur. En nuestras pequeñas escalas podemos seguir caminando en esa dirección de forma indefinida, pero si llegáramos a alcanzar el polo Sur terrestre, comprobaríamos que no es posible ir más allá. Si insistimos en continuar nuestro viaje, nos encontraremos caminando en dirección Norte.
Notemos que en el dibujo, la superficie de dos dimensiones, que representa el espacio-tiempo, está inmersa en un espacio de tres dimensiones. Esto es consecuencia de una limitación de nuestro cerebro para imaginar superficies curvadas: tenemos que representarlas sumergidas en un espacio tridimensional. Pero matemáticamente no hay ninguna dificultad para formular una superficie o un espacio curvos, sin tener que recurrir a un mundo de dimensionalidad mayor. En nuestro ejemplo, la superficie en forma de dedal que representa el espacio-tiempo no tiene por qué estar sumergida en otro espacio de más dimensiones. Es un universo consistente en sí mismo.
Por tanto, la respuesta a la pregunta "¿qué había antes del Big Bang?" es que nunca hubo un "antes del Big Bang”. ¿Fin de la historia? Podría ser, pero no es seguro.

Incógnitas

Hagamos una pregunta alternativa a la que da título a este artículo: ¿Es fiable la descripción que la teoría del Big Bang hace del origen del universo hasta el preciso instante inicial? Podemos decir que desde un segundo después del Big Bang en adelante, la descripción de la teoría es muy fiable, ya que en ese momento comenzó el proceso de nucleosíntesis primitiva, del que tenemos pruebas experimentales, concretamente la producción de elementos ligeros (como helio o litio) que pueblan el universo en las cantidades predichas por la teoría. Para instantes anteriores, hay que pensar que cuanto más reciente era el universo, a mayor temperatura estaba. Por tanto, una descripción fiable de lo que sucedió exige conocer cómo se comporta la materia a altísimas temperaturas. La física de partículas proporciona una teoría, el llamado Modelo Estándar, que describe con extraordinario éxito el comportamiento de las partículas hasta energías equivalentes a una temperatura de mil billones de grados.
Nuestra intuición nos dice que cada instante está precedido por otro, por lo que la idea de un "instante inicial", parece absurda
Esto corresponde aproximadamente a una cienmilmillonésima de segundo después del Big Bang. En consecuencia, aunque no disponemos de pruebas experimentales, podemos remontarnos hasta ese instante con bastantes garantías. Pero si seguimos acercándonos al instante inicial, ni siquiera disponemos de una teoría fiable. Es más, la propia teoría general de la relatividad, en su versión tradicional, muestra inconsistencias matemáticas en esas condiciones extremas. Por esta y otras razones, es una creencia extendida entre los físicos teóricos que la teoría necesita modificaciones. Y cuando se disponga de una teoría aún mejor, podría ser que encontremos sorpresas en torno al instante inicial. Pero, incluso sin salirnos del marco teórico actual, existen modelos interesantes que hacen pensar en una historia anterior al Big Bang. Quede claro sin embargo que aquí entramos ya en el terreno de la especulación.

Modelos

El llamado modelo de universo inflacionario se basa en una hipótesis sobre lo que pudo haber ocurrido en la época más remota del universo. La idea es que algún tipo de campo se hallaba fuera de su mínimo de potencial. En otras palabras, el valor del campo no era el que hacía que su energía fuera mínima. Esta situación también se denomina como "falso vacío". Las ecuaciones de la relatividad predicen que, en una circunstancia así, el universo se expandiría de forma vertiginosa, multiplicando su volumen muchos billones de billones de veces en una pequeñísima fracción de segundo. Cuando finalmente el valor del campo cayó a su mínimo, es decir al vacío verdadero, toda la energía acumulada en él se transformó en la materia y energía que hoy llena el universo.
San Agustín afirmó, con sagacidad, que no tiene sentido preguntar en qué empleaba Dios su tiempo antes de crear el tiempo
Hay que decir que el universo inflacionario es algo más que una pura especulación, puesto que ha cosechado grandes éxitos, por ejemplo la predicción correcta de la densidad de materia y energía que realmente presenta nuestro universo. Si el modelo es correcto, en su época más primitiva el universo se expandía de forma desbocada y solo contenía ese campo primigenio. Entonces, en ciertos puntos, al azar, el campo cayó a su valor de mínimo, es decir al vacío verdadero. En estos puntos se formaron “burbujas” de vacío verdadero que empezaron a crecer. Cada burbuja corresponde a un Big Bang “ordinario”, que da lugar a un universo independiente. En este escenario, nuestro universo no es más que una pequeña burbuja que se enciende y se apaga, inmersa en un universo global que se expande salvajemente. No queda claro en el modelo cuándo y cómo fue el inicio de ese universo global del que surgió nuestra burbuja, es decir cómo fue el verdadero instante inicial (en contraposición a nuestro "Big Bang doméstico").
Hay modelos altamente especulativos (y controvertidos) basados en la teoría de cuerdas, que recuperan la antigua idea de un universo cíclico
Mencionemos también que hay modelos, altamente especulativos (y controvertidos) basados en la teoría de cuerdas, que recuperan la antigua idea de un universo cíclico, denominado en esta versiónuniverso ecpirótico, en una forma sofisticada e invocando la existencia de dimensiones extras. En estos modelos, la fase de expansión del universo está precedida por una fase de contracción, que da lugar a una especie de rebote cósmico. Este esquema podría continuar de forma indefinida, es decir, el universo actual podría terminar en una contracción global, que, tras un nuevo rebote, diera lugar a un nuevo Big Bang, y así sucesivamente, tanto hacia adelante en el tiempo como hacia atrás.
En conclusión, posiblemente no hubo nunca un "antes del Big Bang", lo que en sí mismo no supondría una contradicción lógica. Sin embargo, el preciso instante inicial está bajo sospecha teórica, y hay modelos interesantes que proponen una historia anterior a ese instante cero de nuestro universo.
Alberto Casas es profesor de Investigación del CSIC en el Instituto de Física Teórica UAM-CSIC
  • Enviar a LinkedIn25

jueves, noviembre 26, 2015

DE LA CAMPORA AL NEWMAN

Mauricio Macru durante el cierre de su campaña electoral

Quiénes son los “Newman boys” de Macri

.

El presidente electo de la Argentina, Mauricio Macri, cuenta en su equipo con el apoyo de algunos de sus amigos de la juventud del Colegio Cardenal Newman, un colegio de elite para varones, donde hizo sus estudios secundarios.

Nicolás "Niki" Caputo es uno de los principales amigos de Macri de aquellos tiempos, y uno de los principales contratistas de obra pública de la ciudad de Buenos Aires, donde Macri es, hasta el 10 de diciembre, el Jefe de Gobierno. La familia de Caputo está compuesta también por Mónica María, Jorge Antonio Nicolás, y los herederos de José Luis Caputo, que tienen 91,1 % de las acciones de Caputo SA, empresa de construcción valorada en casi cien millones de dólares, según la revista Apertura.
Caputo SA fue noticia hace pocos días, cuando se supo que el valor bursátil de la constructora aumentó siete veces desde enero, al crecer las posibilidades de que Macri de llegar a la presidencia.
En mayo, el diario Perfil denunció que durante los dos mandatos de Macri como jefe de gobierno de la ciudad (2005-2015), Caputo recibió contratos por casi diez millones de dólares. En la ciudad de Buenos Aires, la empresa SES SA, de la cual Caputo posee el 50% de las acciones, recibió el contrato para mantener y encargarse de la limpieza de los hospitales y de las estaciones del Metrobus. Según Perfil, es la segunda empresa más beneficiada en este tipo de licitaciones de mantenimiento, obra y limpieza.
Otro "Newman boy" es Alfonso Prat Gay, quien egresó del colegio en 1983, fue ex presidente del Banco Central durante la presidencia de Néstor Kirchner (2003-2007), pero pasó a la oposición y hoy es un hombre clave del equipo económico de Macri.
Alfonso Prat Gay, uno de los Newman boys de Mauricio Macri
Alfonso Prat Gay, uno de los "Newman boys" de Mauricio Macri
Otro de los compañeros de Macri es Rogelio Frigerio, el economista que será el nuevo ministro del Interior, nieto de Rogelio Frigerio, un influyente pensador, creador de la corriente económica desarrollista durante los años cincuenta y sesenta..
Pablo Clusellas, abogado y compañero de curso del nuevo presidente durante la secundaria, es secretario Legal y Técnico de la ciudad de Buenos Aires y se cree que jugará un importante papel en el gobierno nacional. José Torello, un año menor que Macri, del mismo colegio, es apoderado de su partido, el PRO, y Francisco Irarrazábal, entrenador de rugby del colegio, es sub secretario de Deportes de la ciudad. Juan Pablo Piccardo, titular de Subterráneos de Buenos Aires (SBASE), también compartió estudios con Macri..
Pero Marcos Peña, el jefe de campaña y el anunciado jefe de gabinete, estudió en el colegio Champagnat, rival histórico del Newman.
Presidente electo de Argentina, Mauricio Macry y jefe de campaña electoral, Marcos Peña
Presidente electo de Argentina, Mauricio Macry y jefe de campaña electoral, Marcos Peña
Según informa el diario Perfil de Buenos Aires, el Newman es un colegio "de alta gama" fundado en 1948, solo para varones, cuyas instalaciones, en la localidad de Boulogne, al norte de la ciudad de Buenos Aires, harían la envidia de todos los colegios públicos porteños. El colegio forma parte de la Edmund Rice Network of Schools, perteneciente a los Hermanos Cristianos, una agrupación religiosa nacida en Irlanda a comienzos del siglo XIX, fundada por un hombre de negocios para atender a jóvenes desprotegidos y que hoy cuenta con colegios en los cinco continentes.
A pesar de los ilustres alumnos del colegio, hay algunos que no se sienten tan orgullosos de su "alma mater". El escritor Juan Forn, periodista de Página 12, publicó una nota en 2011, titulada "La balada de Mauri y los Newman Boys", donde los define como "una entidad famosamente endogámica, incluso dentro de su clase: no sólo se sorprenden de que el resto del mundo no sea como ellos, sino que creen que es imposible ser como ellos viniendo ‘de afuera del colegio'. Tan endogámicos son que ignoran que en su propio medio social son considerados sinónimo de cabezas huecas: el Newman Boy es el equivalente masculino de lo que representan las modelos en el género femenino; el Newman Boy es el epítome del rugbier después del rugby".

.

miércoles, noviembre 25, 2015

ESTOS MILICOS FALANGISTA TENIAN GANAS DESDE HACE 70 AÑOS DE MATAR RUSOS

Rubén García Servert, general de división del Ejército del Aire de España

Un general español pudo ordenar el derribo del Su-24

© Flickr/ Ambassade de France en Espagne
.
.

España fue testigo privilegiado de la interceptación del aparato ruso Su-24 en la frontera entre Siria y Turquía, según informa hoy Ignacio Cembrero, periodista especializado en temas del Magreb.

"¿Quién tomó la decisión de derribar el martes el avión Su-24 ruso que supuestamente había penetrado en el espacio aéreo de Turquía? ¿El comandante en jefe de la Fuerza Aérea turca, general Abidin Unal, de 62 años, o el general de división del Ejército del Aire español Rubén García Servert, de 57 años?", se pregunta el periodista en un artículo que publica este martes en El Español.
El especialista avanza que "si el militar español no tomó esa iniciativa sí fue un testigo privilegiado de la interceptación del aparato ruso".
El espacio aéreo del sur de Europa, desde las Azores hasta la frontera oriental de Turquía con Siria, Irak e Iran, se vigila desde Madrid.
En la base aérea de Torrejón se inauguró en febrero de 2013 el Centro de Operaciones Aéreas Combinadas (COAC) para el sur de continente.
El general García Servert es su director y a sus órdenes tiene "a unos 200 militares de una quincena de países de la OTAN que disponen de 90 radares de última generación esparcidos por los casi once millones de kilómetros cuadrados de cielos que deben escrutar", explica Cembrero.
"Si hay que derribar un enemigo soy yo quien toma la decisión final", declaraba el general, a principios de este año, en una entrevista con el diario El Mundo.
La orden de "interceptar, identificar y, si es necesario, derribar a un aparato sospechoso o enemigo debe partir de él – está localizable las 24 horas del día- o de uno de sus subordinados", dice el periodista.

Pero, el país miembro de la OTAN en cuyo espacio aéreo penetre un avión intruso puede "descolgarse del mando aliado integrado y tomar la decisión por su cuenta".
"Todo se desarrolla en cuestión de segundos", escribe Cembrero.
Todavía no se sabe quién tomó la decisión; hasta ahora, en el único derribo que se había producido en esa zona, el de un dron el 16 de octubre, Ankara se desvinculó de Torrejón y actuó por su cuenta, según el periodista español.
En otros dos incidentes aéreos entre aviones turcos y rusos, que se produjeron en los primeros días de octubre, "el general Abidin Unal se puso, en cambio, en manos de su colega español que ordenó interceptar a los intrusos".
Cembrero concluye que dentro de unos días se sabrá, probablemente, lo que sucedió el martes.


.