¿HÉROE O VILLANO?

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lunes, julio 26, 2010

COMO VIERON EN BRASIL LA MUERTE DE EVITA

26 de julho de 1952 – Argentina chora por Evita



No dia 26 de julho de 1952 o povo argentino ficou órfão de sua eterna mãe. Eva Perón, a primeira-dama do país, o mito, a protetora e representante fiel dos “descamisados”, morrera vítima de um câncer, gerando consternação geral. O povo chorou durante 14 dias, o tempo de duração de seu prolongado velório e, depois de ter se despedido da “Santa”, um vazio sofrido restou no coração argentino.

Junto com Juan Domingo Perón, Evita, como era chamada pelo povo pobre, era o símbolo do populismo na América Latina, em meados do século passado. Sua figura carismática, bonita e imponente apaixonou os “descamisados”, conseguindo o importante apoio para que seu marido fosse eleito à Presidência da República, em 1946. Na campanha eleitoral, Evita foi quase publicitária. Marchou junto aos pobres e popularizou a imagem do homem que a conquistou apenas com um olhar. Nascida em família pobre, Eva sempre sonhou em ser famosa: atriz ou cantora. Casar, só se fosse com um Presidente. Seu sonho se tornou realidade.


Quando Juan Perón ocupou o mais alto cargo do Executivo, Evita assumiu a Secretaria do Trabalho e, depois, criou a Fundação Eva Perón que rapidamente se transformou numa gigantesca organização de amparo social. Evita trabalhava horas a fio atendendo a filas de operários e pessoas humildes que iam à Fundação pedir ajuda de diversas naturezas. Foram surgindo hospitais, asilos, casas de trabalho para mulheres nas grandes cidades, abrigos para desabrigados, restaurantes baratos, cujos déficits eram cobertos pelos lucros de restaurantes de luxo. Evita tornou-se uma pessoa querida, uma mulher respeitada e admirada pela população.


Em 1950, no entanto, sua fortaleza começou a sofrer abalos. Evita sentia-se mal e a medicina da época não sabia diagnosticar sua doença. Dois anos depois, apenas, desconfiaram de câncer no útero, mas não havia nada que pudesse ser feito. Eva Perón, assim, foi vencida pelo mesmo mal que matara a primeira mulher de seu marido.

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